Luísa D’Ó
A poetisa Luísa D’Ó surge como um pseudónimo que captura a identidade de uma persona literária com uma paixão inextinguível pelas palavras e criatividade. A escrita da autora envolve a trajectória humana da complexidade dos sentimentos humanos com a introspecção e fragilidade existencial.
Originária de uma encantadora vila portuguesa, com raízes que remontam à época pré-romana, a sua escrita abraça a complexa jornada humana entre a racionalidade e o sentimentalismo. Com mestria, explora a intricada teia de emoções humanas, que procura compreender o mundo e a si mesma no realmo do encantamento romântico contracenando com o idealismo.
Tau significa para a autora, uma sincronicidade, tanto em significado quanto em sentido. No Quénia, onde a autora viveu por quase sete anos, e numa visita à Ilha de Lamu, a mesma observou que muitas das casas são revestidas com corais porosos, como os que foram fotografados na capa deste livro. Estes pedaços de corais são retirados ou extraídos dos recifes próximos, para criar paredes e estruturas. Valorizados pela sua durabilidade e propriedades isolantes, os mesmos reflectem a rica herança cultural da região e a ligação da comunidade com o mar. Para a autora, o centro da imagem lembra-lhe o abraço poroso do Tau que permite a vulnerabilidade. Lembra-lhe também o surgimento da história do nome deste livro. Inicialmente chamado de apenas ‘Tau’, a autora não sentia o vínculo espiritual e intimista que desejava, e mudou então o nome para ‘QI’, e depois para ‘Phi33’. Mas em J20-24, o símbolo Tau foi enfatizado numa conversa trivial, e sem que quem o mencionou soubesse sequer da existência de um livro de poesia que poderia ser chamado de TAU. Isto foi visto como um sinal para retornar ao nome inicial do livro – TAU. Coincidências? Sincronicidades? Permissão? Talvez sim... talvez não. Tempo de coincidências, Amor em sicronicidades, universo Uno em permissão. Um e Único.