Martins da Cruz

 

Nasceu no ano de 1965 em Lisboa, no dia 1 de novembro, dia de Santos e Terramotos. 

O autor, Jorge Manuel Martins da Cruz, teve uma infância marcada pela descoberta do mar e mecanismos. Entre o mergulho, o encanto e o característico cheiro de comboios miniatura, construções e desconstruções de Lego e Meccano, nasceram paixões que permanecem até hoje.

Na adolescência, sentiu a dor de uma das mais profundas perdas, que conjugada com a conjuntura nacional o conduziu à Escola Naval, onde entrou em 1984.

Fez toda uma carreira ao serviço da Marinha de Guerra. 

Entre as diversas funções, algumas foram marcantes ou deixaram a sua marca e saudade, concretamente as diversas viagens a bordo do Navio Escola “Sagres”, aos inigualáveis desafios e venturas vividos a bordo do veleiro NTM “Creoula”, antigo bacalhoeiro, do qual foi Comandante de 2003 a 2006. Ao longo do seu caminho, comandou os navios patrulha “Cacine” e “Cunene”, durante dois anos, com salvamentos que ainda hoje relata num misto de dor, aprendizagem e dever. No peculiar veleiro de instrução “Polar”, foi oficial Imediato. Passou por outros muitos Navios da Marinha, incluindo uma viagem periscópica a bordo do submarino da classe Albacora.

Também em terra desempenhou cargos que recorda com intensidade, como o cargo de Comandante de Companhia dos (muito criativos) Cadetes da Escola Naval, cujas histórias conta com o tom orgulhoso, cada vez que um deles se revela num ecrã de televisão, num porto ou num cais. Foi ainda Professor do IESM (Instituto de Ensino Superior Militar) e ocupou um cargo NATO no Ministério de Defesa Nacional.

Teve uma breve passagem pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi aluno logo após acabar a Licenciatura na Escola Naval.

Após a conclusão do curso de Marinha, entre embarques e missões, iniciou-se como Formador em Náutica de Recreio, tendo passado por diversas Escolas de Formação do próprio ou pertença de outros, particulares ou Clubes Náuticos.

Desde 2019, dedica-se à sua Escola de Formação, a quem deu o nome, a Náutica Martins da Cruz. Na sua Escola, é formador de todos os cursos, desde o principiante marinheiro ao astronómico Alto Mar. É lá que, entre aulas e histórias, prepara quem o Mar verdadeiramente atrai, aqueles que entre o desejo e o respeito pretendem mesmo ousar vivê-lo.

Desde a escola Naval e até hoje, entre canções e amores, a vela é parte indissociável da sua vida. Desde o simples lazer, windsurf, passando pelas regatas, cursos e viagens de instrução, a verdade é que tem no coração veleiros que o tocaram de maneira muito profunda. Entre eles, o Xixão e o Formidável, dois amigos que, com valentia, sempre o trouxeram de regresso ao cais.

Além da vela, do mergulho, dos comboios miniatura, Lego e Meccano, encontram-se uma grande diversidade de interesses, que leva muito a sério. É Colecionista, com um variado interesse por velharias e antiguidades. Tem um carisma especial quando toca viola e canta para os amigos. Tem um gosto especial por conversar. Lê, estuda e escreve.

É sempre de noite que escreve, em papel, sempre com a mesma caneta e ao som da mesma música. Reuniu recentemente 50 dos seus escritos. É neste livro que partilha agora esses sentimentos, pensamentos, sonhos e reflexões com quem tenha a mesma curiosidade que o caracteriza. 

Pela específica vida que teve, encontra-se perante um grande número de passantes, entre família, amigos, antigos amores, conhecidos e muitos formandos que de alguma forma se relacionaram com ele ou fizeram, em algum momento, parte da sua vida e a quem gostará de brindar com esta novidade mais ou menos provável.

Neste momento encontra-se reformado e vive em Caxias.

 
 
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José Manuel Serradas